18/05 - Luís Osvaldo Grossmann / Convergência Digital
Durou pouco a promessa do governo de que a TV Digital dos mais pobres teria ‘interatividade plena’. Em prol de um suposto consenso entre operadoras móveis, televisões comerciais e públicas prevaleceu a escolha de um conversor que, apesar do Ginga, não terá conexão à Internet. Ou melhor, terá, desde que brasileiros que precisam do Bolsa Família garantam em suas casas modems 3G ou banda larga fixa.
“A Anatel apresentou uma proposta de consenso. Retiramos algumas coisas de impacto financeiro muito forte, mas preservamos o que a gente considerava essencial, que é o suporte à interatividade plena e ao Ginga C. Isso foi alcançado”, festejou o coordenador do grupo de implementação da digitalização, Gired, o conselheiro da agência, Rodrigo Zerbone.
A especificação a ser encaminhada à EAD – a empresa criada pelas teles para operacionalizar a distribuição de conversores, antenas e filtros aos mais pobres – prevê uma caixinha com 512 MB de memória RAM e 2 GB de memória flash. Haverá entrada USB para um eventual modem e porta Ethernet, para uma eventual banda larga fixa – nenhuma delas incluída.





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