15/08 - Luís Osvaldo Grossmann / Convergência Digital
Depois de chegar a animadores R$ 3,70, o dólar vem recuando e o novo patamar de R$ 3,20 no começo do segundo semestre deste 2016 já afeta as decisões das indústrias de eletroeletrônicos. Segundo a Abinee, esse recuo explica a queda de 22% nas vendas externas de julho, mercado que já acumulara recuo de 13,4% nos sete primeiros meses do ano.
Para a Abinee, o recuo das exportações decorre da falta de confiança das empresas em vender seus produtos no mercado externo, face à instabilidade do real frente ao dólar. “Com tantos altos e baixos, as empresas do setor enfrentam dificuldades para traçar planos de médio e longo prazo, pois os contratos de exportação não são negócios pontuais. A indústria não consegue conviver com tanta instabilidade cambial”, diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato.
A entidade lembra que o setor eletroeletrônico é um dos mais dependentes de insumos importados, o que obviamente também é afetado pela volatilidade do câmbio na formação de preços de seus produtos no mercado interno, em cenário de margens apertadas.
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