quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Brasileiros criam nanopartícula que pode inativar vírus HIV

17/08 - Diego Freire, da AGÊNCIA FAPESP / Exame.com


Para se reproduzir no organismo, um vírus passa por um processo de adsorção (ligação) das suas partículas às células infectadas, conectando-se a receptores da membrana celular. Com o objetivo de impedir essa ligação e, consequentemente, a infecção, pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) desenvolveram uma estratégia que utiliza nanopartículas carregadas de grupos químicos capazes de atrair os vírus, ligando-se a eles e ocupando as vias de adsorção que seriam utilizadas nos receptores celulares.

Dessa forma, o vírus, já com sua superfície ocupada pelos grupos químicos carregados pelas nanopartículas, fica incapacitado de realizar ligações com as células do organismo. A estratégia inovadora de inativação viral foi desenvolvida no âmbito da pesquisa "Funcionalização de nanopartículas: aumentando a interação biológica", realizada com o apoio da FAPESP e coordenada por Mateus Borba Cardoso.

Trata-se do primeiro estudo que demonstra inativação viral baseada em química de superfície de nanopartículas funcionalizadas.

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