12/08 - Luis Osvaldo Grossmann / Convergência Digital
Terminou mais um ciclo de discussões sobre a configuração do conversor digital distribuído aos brasileiros mais pobres, como parte do esforço do desligamento dos sinais analógicos de televisão. Sob pressão das operadoras móveis – e com apoio das emissoras de TV comerciais – governo e Anatel cederam mais uma vez e a ‘caixinha’ será alvo de novo enxugamento. Em contrapartida, manteve-se a promessa de interatividade.
Na prática, ficou-se no meio-termo entre o que queriam as teles, ou seja, apenas um seletor de canais, ou ‘zapper’, e o que está atualmente previsto nas normas da transição digital, um conversor mais robusto que é em grande medida superior aos próprios aparelhos de televisão hoje no comércio. Agência e MCTIC, com suporte de outras áreas do governo, sustentaram o Ginga. Em troca, não haverá saída HDMI. Ou seja, o conversor recebe sinais digitais, mas a saída (para a TV) será analógica.
Em termos gerais, haverá uma certa redução na memória RAM (de 512 para 256 MB), porém evitou-se um corte na memória Flash, mantida em um mínimo de 2 GB (embora a prática de mercado já seja de entregar pelo menos 4 GB). Pesou aí o apoio dos ministérios da Cultura e do Desenvolvimento Social, ambos já com aplicações interativas. Resumidamente, permite armazenar dois filmes do sistema de VOD já oferecido pelo MinC.
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