14/09 - Altieres Rohr / G1
O pesquisador de segurança Attila Marosi, da fabricante de antivírus Sophos, revelou que criminosos faturaram ao menos 76 mil euros (cerca de R$ 280 mil) criando um vírus que realiza mineração da moeda digital Monero. A praga digital se copia automaticamente para pastas abertas na internet e usuários acabam executando o vírus, transformando o computador em um "escravo computacional" dos hackers.
O ataque é bastante simples: o vírus copia a si mesmo para dispositivos que estão com pastas de FTP na internet que estejam sem senha ou com senha fraca. O FTP é um protocolo de comunicação popular para a transferência de arquivos e é usado especialmente por administradores de sistema e equipamentos de armazenamento em rede.
No entanto, copiar um arquivo para a pasta de FTP não é suficiente para contaminar um sistema: o dono do computador precisa executar o vírus. Para que as vítimas façam isso, a praga usa o nome de "Photos.scr" e tem o ícone de uma pasta compactada. Ou seja, quando a vítima visualiza a pasta compartilhada no computador, ela só vê o que é aparentemente um arquivo inofensivo chamado "Photos", já que a extensão ".scr" não é exibida pelo Windows na configuração padrão.
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