sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Prêmio Empreendedor Social anunciará vencedores da 12ª edição em 7 de novembro

04/11 - Printec Comunicação


Negócios de impacto social e organizações que se destacam na busca de soluções para a melhoria nos serviços de saúde, inclusão de pessoas com deficiência e inovações na destinação de resíduos domésticos e têxteis estão entre os finalistas da edição 2016 do Prêmio Empreendedor Social. Os vencedores serão conhecidos na próxima segunda-feira, 7 de novembro, no Teatro Porto Seguro. A cerimônia de premiação – que será apresentada pelos atores Maria Fernanda Cândido e Dan Stulbach –, terá início às 19 horas e contará com um pocket show de Laila Garin e A Roda; além de apresentações do Coral da Gente – programa do Instituto Baccarelli que conta com o apoio da Fundação Telefônica Vivo, patrocinadora do Prêmio – e do grupo de dança Chega de Saudade.

Na categoria principal da premiação, realizada pela Folha de S. Paulo em parceria com a Fundação Schwab, concorrem Carlos Pereira (Livox); Cláudio Spínola (Morada da Floresta); e Tatsuo Suzuki (Magnamed). Entre os candidatos da categoria que premia jovens empreendedores de até 35 anos estão Jonas Lessa e Lucas Corvacho (Retalhar); Nina Valentini (Arredondar); e Michael Kapps (Tá Na Hora). Os seis disputam, também, a categoria especial “Escolha do Leitor”.  

A inovação e o pioneirismo permeiam a atuação dos empreendedores e gestores sociais selecionados em 2016. Há 12 anos a equipe de jornalismo da Folha sai a campo para avaliar iniciativas de impacto social Brasil afora. “A cada ano, a premiação dá visibilidade a empreendedores empenhados em resolver problemas nacionais, a exemplo dos seis finalistas deste ano que com energia e talento estão ajudando a transformar a realidade brasileira”, afirma o editor-executivo da Folha de S. Paulo, Sérgio Dávila.

Marisol Argueta, diretora do Fórum Econômico Mundial na América Latina e representante da Fundação Schwab ressalta que a entidade trabalha para desenvolver a inovação social em todo o mundo e apoia uma rede crescente de empreendedores sociais. “No Brasil, contamos com a fértil parceria da Folha de S. Paulo para identificar e reconhecer as principais organizações que atuam no país com o objetivo de resolver questões sociais e ambientais”, afirma.

Gerôncio Luna, presidente da Fundação Banco do Brasil, patrocinadora exclusiva da categoria “Escolha do Leitor”, destaca a importância do Prêmio Empreendedor Social, assim como do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais – iniciativas que fomentam e reconhecem a participação do terceiro setor no desenvolvimento de soluções efetivas que geram inclusão social e transformam a vida das pessoas. “A ampla participação na categoria Escolha do Leitor possibilita o reconhecimento de iniciativas e soluções inovadoras que impactam comunidades brasileiras”, afirma.

FINALISTAS DE 2016

Carlos Pereira, 38 anos
O empreendedor é criador do Livox, um negócio de impacto social voltado para o desenvolvimento de produtos, soluções, serviços e treinamentos que viabilizam a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com deficiência no convívio familiar e social. O produto surgiu da necessidade dos pais – Carlos Edmar Pereira e Aline Costa Pereira – de se comunicarem melhor com a filha Clara Costa Pereira, que tem paralisia cerebral. Analista de sistemas, o pernambucano reuniu uma equipe de colaboradores para criação do primeiro software de comunicação alternativa para tablets em português. A empresa foi apontada pelo World Summit Awards (WSA) Mobile 2015 como destaque entre os conteúdos mais inovadores para dispositivos móveis e que coopera com a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação. Em 2016, o empreendedor recebeu um convite do Google para aprimorar a solução, e atualmente vive nos Estados Unidos.

Cláudio Spínola, 40 anos
O ambientalista transformou estilo de vida saudável em um negócio social para popularizar a compostagem em São Paulo. Fundou a Morada da Floresta, que por meio de composteiras domésticas vende soluções verdes para a destinação do lixo e também incentiva a agricultura urbana. O projeto-piloto com a Prefeitura de São Paulo resultou no tratamento de 3,5 mil toneladas de dejetos orgânicos, envolvendo residências, condomínios, empresas e escolas.

Jonas Lessa, 25 anos, e Lucas Corvacho, 28 anos
Amigos de infância, o biólogo e o gestor ambiental se uniram para criar um negócio inovador de reciclagem de uniformes profissionais. A startup Retalhar surge como solução para o problema da logística reversa da cadeia têxtil, evitando que 12 toneladas de tecido sejam enviadas para o lixão ou incineradas, além de impactar a vida de costureiras, que geram renda transformando retalhos em produtos, como os cobertores populares distribuídos a moradores de rua.

Michael Kapps, 27 anos
Economista formado na Universidade Harvard, o russo trocou os Estados Unidos pelo Brasil, onde fundou uma startup de impacto social. O Tá Na Hora é uma plataforma de acompanhamento de pacientes e monitoramento via SMS. Tem auxiliado no controle de epidemias no Nordeste e no estudo clínico da vacina contra a Dengue. Umas das aplicações é para gestantes do SUS – um acompanhamento oferecido pela ferramenta que compreende o período pré-natal e os primeiros meses após o nascimento da criança.

Tatsuo Suzuki, 67 anos
Filho de imigrantes japoneses e ex-lavrador, o engenheiro formado pelo ITA (Instituto Tecnológico Aeroespacial) fundou a Magnamed para desenvolver produtos hospitalares de alta tecnologia e baixo custo. Criou um ventilador pulmonar portátil revolucionário, que equipa ambulâncias e hospitais Brasil afora, ajudando a salvar vidas nos rincões do país. Mais leve, simples de operar e eficiente, o equipamento já foi vendido para 40 países, espalhando seu impacto social pelo mundo.

Nina Valentini, 29 anos
De centavo em centavo, a administradora tem ajudado no custeio de organizações não governamentais por meio de um sistema inovador de coletar doações. O Instituto Arredondar faz a ponte entre doadores, varejistas e instituições beneficiadas, oferecendo ao consumidor a possibilidade de, ao final de uma transação na boca do caixa, arredondar a compra em benefício de instituições e causas. Centavos que viraram, por exemplo, atendimentos humanizados para gestantes e árvores replantadas na Mata Atlântica.

PREMIAÇÃO

Prêmio Empreendedor Social

Criado em 2005 pela Folha de S. Paulo e Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora do concurso no mundo –, o Prêmio Empreendedor Social tem o objetivo de selecionar e fomentar os líderes socioambientais mais empreendedores do Brasil. Na prática, empreendedores que desenvolvam iniciativas inovadoras, sustentáveis e com comprovado impacto socioambiental.

O Folha Empreendedor Social de Futuro, por sua vez, é dedicado aos líderes sociais de até 35 anos que estão à frente de iniciativas mais recentes, com um a três anos de atuação. Criada pela Folha de S. Paulo em 2009, essa premiação utiliza os mesmos parâmetros internacionais da Schwab para avaliar e contemplar propostas inovadoras que ainda precisam de visibilidade e de capacitação para aumentar sua atuação e influência.

O Empreendedor Social é patrocinado por Coca-Cola, Vivo, IEL, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria, e Fundação Banco do Brasil. O prêmio tem a LATAM Airlines Brasil como transportadora oficial e apoio da Porto Seguro. Entre os parceiros estratégicos, estão Fundação Dom Cabral, ESPM e UOL.

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