segunda-feira, 18 de abril de 2016

Pesquisa mostra os planos das 73 maiores operadoras de telefonia móvel do mundo para 2016

18/04 - F5 Networks


Levantamento aponta que 9 entre cada 10 operadoras móveis investirão em virtualização baseada em NFV; barreiras a esse avanço passam por dúvidas sobre a segurança de ambientes virtualizados (65%) e falta de conhecimento sobre esse novo universo (41%); pesquisa indica, também, como as empresas estão se preparando para o IoT (Internet das Coisas) e as redes 5G

A F5 Networks, líder em soluções de ADN (Application Delivery Networking) – tecnologia que garante a entrega de aplicações rodando em ambiente Web – anuncia os resultados da pesquisa “The Future of Mobile Service Delivery” (https://f5.com/about-us/news/the-future-of-mobile-service-delivery-report). O levantamento feito pelos analistas de mercado da Heavy Reading mostra que, na era de digitalização de serviços, a principal batalha das 73 operadoras móveis entrevistadas é inovar e lançar com rapidez novos serviços de dados e aplicações que coloquem essas empresas à frente das OTTs (provedores “Over the top” como Apple, Microsoft, Google, etc.).

Enquanto as OTTs são baseadas em datacenters fortemente virtualizados, flexíveis e elásticos, as infrastruturas das operadoras ainda apresentam um ambiente híbrido, em que nem sempre a virtualização é a regra.

Eis o que a pesquisa da F5 Networks aponta como os principais desafios internos das operadoras para atingir a velocidade (time to market) demandada pelo mercado das aplicações (Apps) para dispositivos móveis:
- 57% das empresas confirmam que o time to market é o maior desafio em relação às aplicações para dispositivos móveis;
- 55% desejam avançar na visão CEM (Customer Experience Management, gerenciamento da experiência do consumidor) para fidelizar seus usuários móveis;
- 54% estão preocupados com os gastos necessários para atualizar sua infraestrutura interna de modo a ganhar mais competitividade;
- 53% buscam conquistar novos padrões de lucratividade e eficiência;
- 45% falam claramente que se preocupam com que as OTTs estão fazendo para ganhar mercado sobre o que seria, tradicionalmente, um espaço das operadoras de Telecom.

Diante deste quadro, os analistas da Heavy Reading perguntaram aos executivos das 73 empresas entrevistadas o que poderia ser feito para que as operadoras inovassem mais e ganhassem mais competitividade.
- 9 entre cada 10 das operadoras entrevistadas afirmaram ter planos de investir em infraestrutura virtualizada de redes móveis em 2016; os gestores estão procurando soluções NFV (Network Function Virtualization) que sejam completamente interoperáveis entre si; 9 entre cada 10 gestores estão empenhados em realizar a mudança do foco do hardware para a camada de software e serviços;
- 72% dos entrevistados vêm o modelo NFV como o melhor caminho para construir uma infraestrutura de Telecom virtualizada, escalável e elástica;
- 70% reconhecem no NFV a solução que levará suas empresas a agilizar o desenvolvimento e a entrega de novos serviços e aplicações móveis;
- 28% das empresas pesquisadas afirmaram já contar com infraestrutura NFV dentro de casa enquanto 30% disseram estar no processo de implementar este ambiente nos próximos 12 meses; outros 30% disseram estar trabalhando para ativar os ambientes NFV em até 18 meses.

Por mais que o modelo NVF seja atraente para as operadoras de telefonia móvel, há barreiras para avançar nesta direção. As principais são a dúvida sobre a segurança deste ambiente e a falta de conhecimento e de cultura sobre como operar um core de Telecom móvel virtualizado.
- 65% dos entrevistados desconfiam dos recursos de segurança oferecidos pelo modelo NFV;
- Ainda assim, 48% preferem ofertas NFV em 2016; a fatia de 12%, no entanto, não irá adquirir soluções NFV neste período; 
- A estatística mais significativa sobre as dificuldades para avançar para o NFV, porém, talvez seja o fato de que 41% dos entrevistados disseram ainda não saber o suficiente sobre o universo virtualizado de Telecom.

E, finalmente, a pesquisa aborda as grandes tendências para o futuro, o IoT (Internet das Coisas) e a chegada das redes 5G.
- 88% dos gestores entrevistados afirmaram que o tráfego de suas operadoras aumentará nos próximos 2 anos por causa da disseminação dos dispositivos IoT;
- Por outro lado, 60% enxergam a conexão entre os dispositivos IoT e seus datacenters como um fator de risco para a segurança de todo o ambiente;
- Pragmáticos, esses gestores afirmam que o 5G ainda está longe no horizonte. Sua maior preocupação é com o roadmap de construção dos novos ambientes 5G. Das 73 empresas entrevistadas, 56% disseram estudar investimentos em novas tecnologias de RAN Capacity & Latency; outras 47% estão analisando as mudanças na arquitetura de seus ambientes em função das redes 5G.

Sobre a F5 Networks
A F5 Networks provê soluções para o universo das aplicações. A F5 Networks ajuda as organizações a criarem soluções escaláveis de computação em nuvem, data center e SDN (Software Defined Network, rede definida por software). Em todos os casos, a tecnologia F5 Networks garante a entrega das aplicações a qualquer usuário, em qualquer lugar, a qualquer momento. A plataforma F5 amplia o alcance das soluções de TI – isso é feito com a ajuda de um rico ecossistema de parceiros da F5 Networks, incluindo fornecedores de soluções para orquestração de data centers. Um dos destaques da estratégia de negócios da F5 Networks é sua flexibilidade, permitindo que os usuários projetem o modelo de infraestrutura que melhor atenda às suas necessidades. As maiores empresas globais confiam na F5 Networks para estar à frente das tendências de computação em nuvem, segurança e mobilidade. A companhia, que tem sede em Seattle, Estados Unidos, atua no mercado brasileiro desde 2001, através de distribuidores e revendas. No final de 2005, a F5 instalou oficialmente sua subsidiária brasileira, em São Paulo. Mais informações: www.f5networks.com.br

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