terça-feira, 28 de junho de 2016

Quais são as linguagens de programação mais importantes para ter uma carreira de sucesso?

28/06 - Note Comunicação / Por Paulo Exel


Conhecimento é a palavra-chave para ter sucesso em boa parte das profissões mais promissoras do século XXI. A área de TI não é diferente. No entanto, para quem trabalha com programação, dominar algumas linguagens específicas são fundamentais para se manter valorizado no mercado.

Boa parte das grandes empresas, as que mais contratam programadores e costumam oferecer boas oportunidades de carreira, buscam por profissionais que dominem plataformas fechadas por questões de segurança, estabilidade e escalabilidade.

Entre as ferramentas fechadas, a principal delas destaco Java, da Oracle. De acordo com uma pesquisa feita pelo site especializado TIOBE.com, esta foi a linguagem mais utilizada do mundo em 2015. Mais de 20% de todas as aplicações e programas desenvolvidos ou aprimorados no ano passado foram trabalhados na plataforma. Como é a mais popular, o programador que tiver domínio sobre ela necessariamente terá uma vantagem competitiva considerável no mercado.

Outra plataforma muito comum é a Microsoft .NET. Além de ter segurança e suporte de uma empresa de tecnologia gigantesca, a ferramenta também é muito abrangente e pode ser utilizada para quase todo tipo de aplicação, já que compila as características de mais de 30 linguagens diferentes.

A certificação de quem domina Java e .NET também faz muita diferença na hora de brigar por uma vaga boa no mercado. Tanto a Microsoft quanto a Oracle possuem vários parceiros oficiais para capacitar e certificar programadores em suas plataformas.

Em comparação, o conhecimento de linguagens de código aberto é mais flexível e geralmente colaborativo. Ou seja com tutoriais de fácil acesso, online e baseados em fóruns mantidos pelos próprios usuários.

O cenário atual traz uma vantagem para aqueles programadores que conhecem profundamente as ferramentas tradicionais. No entanto, a tendência futura é um equilíbrio maior com as plataformas mais recentes, de código aberto. Isso porque as pequenas empresas e as Startups, que ganham cada vez mais participação na economia brasileira, utilizam, em sua maioria, as linguagens colaborativas. Justamente pelo custo benefício.

O que também ajuda a explicar a maior procura de empresas com este perfil por plataformas de código aberto é a necessidade de soluções para uma relação mais direta com o consumidor. Para essa demanda específica, que muitas vezes envolvem o e-commerce e interação direta com os clientes, as linguagens multiplataformas possuem uma aderência maior.

Com base no perfil que contratamos, programadores que dominam Java e .Net ainda possuem espaço no mercado de trabalho. Porém, plataformas abertas já possuem significativa representatividade nessa fatia portanto, é fundamental que os profissionais da área fiquem atentos às mudanças do mercado para saber a hora certa de investir em uma nova linguagem que pode se tornar protagonista no setor.

*Paulo Exel é Gerente de Recrutamento Especializado e Vendas da Kelly no Brasil, multinacional de soluções em RH.

Sobre a Kelly
Fundada em 1946, nos Estados Unidos, a Kelly é líder global no fornecimento de soluções em Recursos Humanos. A história da empresa está diretamente vinculada à criação dos serviços de recrutamento em todo o mundo, sendo reconhecida como pioneira do segmento. A partir do conceito de Talent Supply Chain Management, tem como propósito criar e prover soluções inovadoras que conectem pessoas e organizações. O universo de serviços contempla desde a terceirização de processos e consultoria empresarial até recrutamento de mão de obra altamente qualificada ou temporária. A empresa iniciou suas operações no Brasil em 2011, por meio da aquisição de um player local. Além da sede em São Paulo, a Kelly tem atuação em todo o território nacional, por meio de 12 filiais ou parceiros locais. Com presença em 34 países, a empresa gera emprego para mais de 555 mil pessoas por ano e está listada na bolsa de Nova York. Em 2014, o faturamento global somou US$ 5,6 bilhões.

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