13/10 - Luiz Queiroz / Convergência Digital
Para evitar conflito de interesses, Marcio Girão deixou a presidência da Fenainfo - Federação Nacional das Empresas de Informática. O executivo assumiu há duas semanas a diretoria de Inovação da Finep - Financiadora de Estudos e projetos, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Não ficaria bem um representante do empresariado no Governo Temer, misturando interesses privados com dinheiro público.
Só que a saída de Girão expôs uma confusão abafada há anos no meio sindical patronal: o setor de informática é uma colcha de retalhos, com sindicatos ligados ao Comércio, a Indústria e a Serviços, que esvazia a representatividade da entidade maior do setor: a própria Fenainfo.
Com a criação da Federação, em 1990, esperava-se que todos os sindicatos de empresas de informática migrassem para ela, mas isso não ocorreu. Alguns sindicatos decidiram permanecer sob a esfera de controle do Comércio e outros ligados à Indústria, como é o caso de Brasília. Na capital federal, inclusive, a situação é bastante peculiar. Existem dois sindicatos patronais o Sinfor (Indústria) e o SINDESEI (Comércio). As duas convivem bem com um mercado que é basicamente formado por empresas prestadoras de serviços. Há rumores de que o SINDESEI irá passar para a Fenainfo. Por enquanto, isso não passa de boato.
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