07/12 - Luís Osvaldo Grossmann / Convergência Digital
Duas dezenas de segmentos empresariais do setor de serviços foram na terça-feira, 6/12, ao Congresso Nacional pressionar os parlamentares a se posicionarem contrariamente a proposta de mudança na cobrança de PIS e Cofins que, reclamam, vai na prática mais do que duplicar a alíquota atual – particularmente em áreas intensivas em emprego. O impacto, alertam, pode eliminar 2 milhões de empregos.
A proposta circula no governo há mais de um ano e sobreviveu à troca de comando em Brasília. Embora ainda esteja na Casa Civil, o projeto foi apresentado a vários setores da economia. Do que viram, os segmentos ligados aos serviços, que serão mais afetados, calculam prejuízos e demissões na esteira do que garantem será aumento da carga tributária.
“A alíquota vai pular de 3,65% para 9,25%, um aumento nominal de 253%. Para quem não tem crédito [de insumo] nenhum, que é a maioria do setor de serviços, esse aumento é real, inviável para qualquer empresa. E vai chegar indiretamente aos outros segmentos, a indústria e o comércio também”, resumiu o diretor da Fenacon, a federação das empresas de serviços contábeis, Sérgio Approbato Junior.
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