29/06 – HardSoft
O Brasil precisa de um choque de simplificação e estímulo aos investimentos em empresas inovadoras, como as startups. Essa é uma das principais mensagens deixadas pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, aos participantes do Congresso de Investimento Anjo (CIA 207), na quarta-feira (27), em São Paulo. “O nosso papel é melhorar o ambiente de negócios no Brasil, livrando os empreendedores da selva burocrática. Temos que desregulamentar para liberar a criatividade”, afirmou Afif, que realizou a palestra de abertura do congresso.
Ele destacou os avanços proporcionados pelo projeto Crescer Sem Medo (Projeto de Lei Complementar 25/2007), que trata da proteção ao investidor anjo. De acordo com Afif, a lei coloca uma divisão clara entre o operador e o investidor da empresa, criando uma proteção jurídica, o que tende a aumentar o interesse pelos investimentos nas startups. Além disso, lembrou, a lei permite que a empresa continue no Simples mesmo após receber recursos do investidor que ultrapassem o limite desse regime tributário.
“Separando o que é investimento anjo do restante da operação, a empresa pode continuar no Simples, porque antes ela entrava no complicado, dificultando a sua operação”, disse o presidente do Sebrae, ressaltando que esse item está em fase de regulamentação, e que os investidores anjos devem ficar atentos contra eventuais medidas que possam onerar essas operações. Afif lembrou que o Sebrae tem investido de forma crescente em programas de apoio às startups. Citou como exemplo a ideia de fortalecer a atuação das fintechs (startups de finanças) na concessão de crédito para os pequenos negócios. “São essas empresas que podem furar o bloqueio do mercado do mercado executado pelos grandes bancos”, disse.
O presidente da Anjos do Brasil, Cásso Spina, também destacou as melhorias no ambiente de investimentos nas startups proporcionado pelo “Crescer Sem Medo”. “Tiramos as barreiras que travavam os investimentos. O grande desafio agora é criar estímulos para que os investidores apostem nas empresas inovadoras”, disse Spina, que apresentou uma pesquisa com o panorama do investimento anjo no Brasil.
Um das propostas da Anjos do Brasil é estabelecer incentivos para os investimentos nas startups semelhantes aos que existem nas bolsas ou nos fundos imobiliários, por exemplo, cujos ganhos são isentos de tributação de Imposto de Renda (IR). A pesquisa apontou que o volume de investimento anjo no Brasil em 2016 (R$ 851 milhões) cresceu 9% em relação ao ano anterior, mas num ritmo menor que no período anterior, que foi de 14%. Spina ressaltou que essa modalidade de investimento no Brasil ainda é modesta se comparara em termos internacionais, incluindo economias emergentes.
Por Agência Sebrae de Notícias
Ele destacou os avanços proporcionados pelo projeto Crescer Sem Medo (Projeto de Lei Complementar 25/2007), que trata da proteção ao investidor anjo. De acordo com Afif, a lei coloca uma divisão clara entre o operador e o investidor da empresa, criando uma proteção jurídica, o que tende a aumentar o interesse pelos investimentos nas startups. Além disso, lembrou, a lei permite que a empresa continue no Simples mesmo após receber recursos do investidor que ultrapassem o limite desse regime tributário.
“Separando o que é investimento anjo do restante da operação, a empresa pode continuar no Simples, porque antes ela entrava no complicado, dificultando a sua operação”, disse o presidente do Sebrae, ressaltando que esse item está em fase de regulamentação, e que os investidores anjos devem ficar atentos contra eventuais medidas que possam onerar essas operações. Afif lembrou que o Sebrae tem investido de forma crescente em programas de apoio às startups. Citou como exemplo a ideia de fortalecer a atuação das fintechs (startups de finanças) na concessão de crédito para os pequenos negócios. “São essas empresas que podem furar o bloqueio do mercado do mercado executado pelos grandes bancos”, disse.
O presidente da Anjos do Brasil, Cásso Spina, também destacou as melhorias no ambiente de investimentos nas startups proporcionado pelo “Crescer Sem Medo”. “Tiramos as barreiras que travavam os investimentos. O grande desafio agora é criar estímulos para que os investidores apostem nas empresas inovadoras”, disse Spina, que apresentou uma pesquisa com o panorama do investimento anjo no Brasil.
Um das propostas da Anjos do Brasil é estabelecer incentivos para os investimentos nas startups semelhantes aos que existem nas bolsas ou nos fundos imobiliários, por exemplo, cujos ganhos são isentos de tributação de Imposto de Renda (IR). A pesquisa apontou que o volume de investimento anjo no Brasil em 2016 (R$ 851 milhões) cresceu 9% em relação ao ano anterior, mas num ritmo menor que no período anterior, que foi de 14%. Spina ressaltou que essa modalidade de investimento no Brasil ainda é modesta se comparara em termos internacionais, incluindo economias emergentes.
Por Agência Sebrae de Notícias
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