sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Pequenos provedores encaram ‘morte súbita’ na saída do Simples

17/02 - Luís Osvaldo Grossmann / Convergência Digital

Os pequenos provedores representam mais de um em cada dez acessos a internet no país e, ainda mais significativo que o ganho de mercado é o ritmo. Em 2016, a banda larga fixa foi o único serviço a crescer, com 1,1 milhão de novos assinantes. No geral, uma alta de 4,3%. Mas para os pequenos, que responderam por 4 de cada 10 novos acessos, o crescimento foi de 31,5%. 

Mas o ganho de musculatura desse segmento, que em três anos passou de 7% para 10% do mercado, também representa um desafio. Como concluiu um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), esses provedores começam a romper a linha do que é considerado ‘pequeno’ pelo Fisco. E a saída do Simples está se mostrando uma barreira difícil demais. 

“Somos o único setor que tem aumento significativo. A carga máxima de ICMS dentro do Simples é 3,95%. Mas quando põe o pé fora do Simples é no mínimo 25%. Outros setores tem transições suaves. Para nós é a morte súbita”, diz o presidente da Abrint, Erich Rodrigues. Segundo a entidade, esse salto tributário reduz o lucro de 20% para 7,5%, ou praticamente a inflação de 2016, de 6,3%. Preocupação significativa para dois em cada três dos pequenos provedores enquadrados no Simples até o fim de 2016.

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