terça-feira, 18 de abril de 2017

Ponemon Institute revela que empresas perdem até 9 mil dólares por minuto quando falta energia

18/04 - HardSoft


A Vertiv™, anteriormente Emerson Network Power, alerta que, segundo a edição 2016 do Estudo sobre as causas do downtime dos data centers, do Ponemon Institute, empresas perdem até US$ 8.851 por minuto cada vez que seus servidores param de funcionar devido à interrupção no fornecimento de energia elétrica em seus data centers. Como hoje existem corporações focadas em negócios 100% digitais, uma queda energética de apenas alguns segundos pode causar danos irreparáveis. “Existe uma relação direta entre o funcionamento dos data centers e o rendimento financeiro de uma empresa: se as instalações críticas caem, as empresas não podem realizar as operações mais básicas para as quais foram criadas, o que se traduz em perdas de lucros e de clientes”, afirma o relatório Ponemon. 

As empresas mais inovadoras do mercado, hoje, necessitam cada vez mais de armazenamento e processamento de dados para atender a mercados globais, que funcionam 24x7x365. A febre das redes sociais, do marketing digital e dos cursos online torna esse quadro ainda mais dramático. De acordo com o site Internet.org, a cada minuto é enviado ao Youtube o equivalente a 24 horas de gravações, ou 34.560 horas de vídeos por dia. “Uma falha, ou um atraso, em qualquer dessas operações se traduz na perda de uma venda, de uma oportunidade e da reputação da empresa”.

Partindo dessa premissa, é imprescindível que corporações que vão desde bancos digitais como o Nubank à empresas de transportes como o Uber e ou aplicativos como o Waze contem com sistemas de no-break para que suas operações de missão crítica não sejam interrompidas.

Para auxiliar as empresas a garantir a continuidade de seus negócios, a Vertiv lista, abaixo, as melhores práticas para assegurar o funcionamento da infraestrutura do data center.

Manutenção preventiva
Os investimentos iniciais em equipamentos para infraestrutura de data centers devem ser acompanhados de serviços para igualar ou exceder a vida útil estimada deles. Para obter o funcionamento esperado, devem ser feitas revisões e manutenção preventiva, conforme recomendado pelos fabricantes, nos equipamentos que requerem substituição periódica de componentes. É importante realizar de forma preventiva, também, testes para detectar e evitar falhas.

Monitoramento das baterias dos no-breaks
Mesmo quando os equipamentos de no-break, baterias e painéis de distribuição oferecem alta confiabilidade, é necessário monitorar essa infraestrutura e as condições de funcionamento. No caso das baterias, por exemplo, recomenda-se monitorar cada célula para estimar a vida útil, o nível de carga e as conexões. Uma única bateria danificada dentro do equipamento aumenta o risco de queda das instalações.

Acesso e Monitoramento Remoto da Infraestrutura
Recomenda-se monitorar também o estado geral do data center: a conexão elétrica, os sistemas geradores de eletricidade e a qualidade da rede elétrica. É importante controlar, também, o estado do no-break, as baterias, os sensores de temperatura e a umidificação/desumidificação do entorno – isso inclui periféricos, servidores, comutadores KVM e redes.

Otimização do consumo energético
Além de monitorar o consumo energético de cada ativo da infraestrutura do data center, existem boas práticas para se otimizar o uso da energia dos no-breaks e dos sistemas de ar-condicionado de precisão. Essas práticas incluem equalizar o fluxo de ar e a capacidade de refrigeração de cada uma das unidades de ar-condicionado com as necessidades do entorno. Isso é conseguido com controles inteligentes que se comunicam com todas as unidades do sistema e as fazem operar em conjunto, ou “teamwork”. Vale a pena, também, estudar tecnologias de free-cooling, que aumentam a economia de energia ao aproveitar as temperaturas baixas do exterior para refrigerar o data center.

Por: Gad Com

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