quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Na reta final do ENEM: Escola Digital, plataforma gratuita, auxilia estudantes a revisar o conteúdo

21/10 - Assessoria de Imprensa da Escola Digital (Printec Comunicação)

Professores e alunos aprovam a plataforma de busca para estudar para as provas e vestibulares e como um reforço às aulas.

Às vésperas da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2015), marcado para 24 e 25 de outubro, a Escola Digital — plataforma de busca com recursos digitais de aprendizagem — se consolida como instrumento de referência para estudantes interessados em revisar o conteúdo antes das provas. Os professores aprovam a ferramenta, que funciona como um reforço às aulas.

Criada pelo Instituto Inspirare, Instituto Natura e Fundação Telefônica Vivo, a Escola Digital conta com objetos digitais de aprendizagem que cobrem todas as disciplinas da educação básica – selecionados pelo TIC Educa, responsável pela curadoria do conteúdo – e se subdividem em animações, jogos, simuladores e aplicativos, entre outros tipos de mídia.

O professor de Geografia Fred da Silva Costa (foto), da Escola Estadual Orígenes Lessa, em Diadema, Região do Grande ABC, em São Paulo, trabalha com o Currículo+, versão customizada da Escola Digital para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Desde o começo do ano, tem mostrado a seus alunos ferramentas e materiais que estão no Geekie+, portal dentro da versão paulista, específico para que os estudantes se preparem para o Enem e para os vestibulares. “Tem tudo lá. De forma sucinta e bem fácil de utilizar. Quisera eu ter esta ferramenta quando era estudante. Leciono para 400 alunos no Ensino Médio e sei o avanço que é não precisar ir a uma biblioteca para encontrar uma informação. Hoje, a informação está on-line, basta clicar e estudar. O acesso ao conhecimento está na mão. Tenho 90 alunos no terceiro ano do Ensino Médio e a maioria quer fazer o Enem. Dou orientações e levo-os à sala de informática. Eles têm facilidade em utilizar as ferramentas e não é preciso explicar: já saem usando. Memorizam o RA (Registro de Aluno) e a senha e se logam.” A tecnologia ajuda e o professor lembra que é preciso estudar. “Recomendo que se dediquem aos estudos pelo menos uma hora por dia.”

Uma das alunas do professor Fred que recorre à plataforma a fim de se preparar para o Enem é Ariadne Soares Xavier. Ela parece empenhada. “Comecei a ver os mapas para a aula de Geografia. Hoje, acesso conteúdos de todas as disciplinas. Vamos muitas vezes à sala de informática para aulas de Português, Sociologia, Filosofia etc. Acho a plataforma muito completa, com bastante material para estudo. Também acho muito bacana fazer os simulados. A correção dos testes usa critérios semelhantes aos do Enem. O resultado é apresentado com a pontuação comparativa em relação ao de estudantes de outras escolas também, o que dá uma noção melhor do quanto precisamos estudar para obter mais pontos no Enem”, diz Ariadne.  Ela trabalha na área financeira e quer cursar Ciências Contábeis. “Com uma boa pontuação no Enem, poderei ter desconto no valor das mensalidades”, afirma.

A plataforma traz revisão de conteúdos de todos os anos do Ensino Médio. Há 16 anos na Orígenes Lessa, a professora de Língua Portuguesa Telma Piva conta que leva os alunos para a sala de informática para que utilizem a plataforma em duplas, um ajudando o outro. “Na plataforma, eles fizeram a avaliação e receberam o retorno com gráfico e comparativo. No resultado, consta se acertou, diz o que errou e pode refazer. Tenho alunos que acessam de casa ou do trabalho, quando é permitido pela empresa. Pedi que olhassem outras disciplinas. Gostei de tudo o que vi. Tem videoaula, testes e até elaboração de textos. A meu ver, a revisão seria boa também para os alunos do segundo ano.” Os estudantes concordam: “Quando converso com os colegas que estão no primeiro ou segundo ano, todos dizem que querem também acessar a plataforma para começar a estudar antes de chegar no terceiro ano, mas o acesso não é permitido a eles”, diz Ariadne.

A estudante do terceiro ano Letícia de Oliveira Gembre conta que a primeira vez que entrou na plataforma foi pelo celular e que, agora, acessa na escola e em casa. “Aproveito o horário de almoço no trabalho para acessar pelo celular. Aos sábados, participo do Escola da Família, programa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo que proporciona a abertura de escolas aos finais de semana para a comunidade, e vou à sala de informática porque tem os professores de plantão. A Escola Digital ajuda a gente a estudar”, diz Letícia. “No início do ano, mesmo com a turbulência da greve, não fiquei parada: estudei e fiz simulados. Na plataforma, tiro dúvidas com videoaulas e faço atividades. Os exercícios baseados em provas anteriores ajudam a memorizar o conteúdo. É tudo de graça e é muito bom”. Com as provas do Enem chegando,  Letícia está dando uma revisada geral em exatas, área na qual tem mais dificuldade. “Pretendo cursar Direito e vou usar a pontuação no Enem para tentar ingressar em alguma universidade federal ou para ter desconto em universidade particular. No dia 12 de setembro, prestei o vestibular para a UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e muita coisa da plataforma caiu na prova”, conta Letícia.

Além da Ariadne e da Letícia, Alan Dias Chagas também usa a plataforma para estudar. Recentemente, ele se deu bem em um jogo sobre o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, romance que havia lido. Alan aproveitou para ver os games semelhantes sobre vários livros – aqueles que estão nas listas dos vestibulares das principais universidades, como os listados pela Fuvest 2016, para a USP – Universidade de São Paulo. “O game tem animações, perguntas e explicações e é muito interessante. Sou apaixonado por tecnologia e games, é claro”, diz. O estudante vai prestar o Enem e quer pontuar bem para talvez conseguir uma bolsa integral em universidades particulares e cursar Engenharia da Computação. Ele trabalha com gestão cadastral em uma empresa de tecnologia.

Escola Digital
Inteiramente gratuita, a Escola Digital tem sido acessada em todo o Brasil por redes estaduais, municipais, escolas públicas e privadas. Criada em 2013, a plataforma de busca nasceu da crença de que a tecnologia é uma importante aliada do aprendizado e um instrumento de promoção de igualdade de oportunidades. Nesse contexto, a iniciativa responde ao objetivo de facilitar o acesso de educadores, escolas e redes de ensino a materiais educativos para enriquecer e dinamizar as práticas pedagógicas; e dá apoio a estudantes que querem aprofundar seus estudos e a familiares ou responsáveis interessados em participar da educação de seus filhos.

São mais de quatro mil objetos digitais de aprendizagem, com indicações de vídeos, games, animações, videoaulas, infográficos e mapas, todos categorizados por disciplina, série, tema, tipo de mídia e idioma. O site oferece também informações adicionais sobre o nível de acessibilidade para pessoas com deficiência, tipo de licença de uso e se possuem versão off-line. Além disso, indica recursos digitais capazes de apoiar a criação de novos objetos de aprendizagem; trabalhos com temas transversais; e realização de projetos na comunidade, entre outras possibilidades educativas. A iniciativa conta com a colaboração técnica do TIC Educa, responsável pela curadoria do conteúdo.

Em 2015, novas funcionalidades foram agregadas à plataforma, inclusive a possibilidade de personalizar a identidade visual e os conteúdos, que cobrem todos os temas curriculares da educação básica. A plataforma mãe www.escoladigital.org.br possui ampla possibilidade de customização. Secretarias da educação de três estados já têm a customização: São Paulo, Paraná e Pará; além de mais seis municípios: Fortaleza (CE), Salvador (BA), Caçapava (SP), Mogi Mirim (SP), Potim (SP) e Jacareí (SP). Em São Paulo, a plataforma ganhou a versão Aventuras Currículo+, voltada para a recuperação da aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. Escola Digital, a educação do futuro é o nosso presente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário